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UNIVERSO PARALELO


Mas no fundo existe o medo, existe o cansaço e a impossibilidade de deixar as coisas fluirem de forma natural. Existe a efemeridade de sentimentos, existe a loucura disfarçada de normalidade e existe de alguma forma mirabolante, a esperança. Acima de tudo, existe o desejo de passar por tudo isso de forma ríspida e veloz, evitando qualquer sombra de dúvida que queira se guardar no caminho. E em meio à tanta prolixidade, só me resta ser simples ao dizer: não sei o que fazer.


P.s: Olá, pessoal.Estou em período de provas finais, por isso meu tempo está muito corrido e não apareço mais com tanta frequência. Perdoem-me por mais esta falta. Prometo responder aos comentários e ler aos textos em breve. Obrigada.
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Existe uma coisa chamada amor, algo que vibra e delira na mesma sintonia em que desespera e comprime. Atua como como um folião de primeiro carnaval ou um marinheiro de primeira viagem, trás expectativa, ansiedade, euforia. Uma explosão de cores no inverno, um sorriso incessante que brilha de uma forma capaz de iluminar a noite mais do que as estrelas. Sim, meus caros, o amor; um sentimento nobre que, diferente da paixão, não precisa e nem clama ser correspondido, basta apenas estar ali. O amor não é egoísta, não fere, não consome. Amor acalma, cessa, estanca as dores e as feridas que por ventura já se carregue no peito. Amor, amor, amor... Falando assim parece até um paraíso, mas espere até a inveja bater à sua porta, ou quem sabe, o primeiro obstáculo se opor ao seu desejo, eles estraçalham as suas idealizações e às vezes, até as suas realizações. Almas unidas por esse sentimento se encontrarão no lugar, na hora e no tempo certo, independente dos rumores que hajam ao seu redor.



Aos enamorados, amantes, amores e apaixonados.
Disfrutem de tudo que o amor tem para dar-lhes!

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Não sei definir o meu atual estado de espírito, acho apenas que desviei muito dos meus antigos caminhos. Isso pode até ser bom, porque os mesmos caminhos nos levam sempre aos mesmo lugares, porém, para mim ainda é muito difícil de entender e aceitar estar tão fora de si.
Escrevo tentando preencher ou esvaziar completamente o quase nada que já existe dentro de mim. Minha subjetividade está cada vez mais aflorada, mas parece que tudo o que eu preciso dizer se trancou em algum lugar perdido no meio da confusão que a minha vida está.
E se você folhear uma agenda velha vai ver o tanto de coisa que já viveu, vai rir de histórias que um dia te causaram sofrimento, vai direto nas feridas e vai dizer pra todas elas que dessa vez o remédio funcionou. Não vai chorar e nem se arrepender por algo que fez, mas sim, pelo que deixou de fazer.
Talvez eu pudesse ter escolhido caminhos que me poupariam dessa situação sob a qual me encontro hoje, mas assim como o passado foi escrito e morreu, o que hoje vivo, amanhã morrerá também. Só peço espaço, talvez tempo. Peço que me deixem transitar fora de órbita, me deixem deturpar os meus sentimentos, me deixem, apenas isso. Quero encontrar a paz que há tanto tempo deixou de circundar meus cômodos, e se quando tudo isso acabar, ninguém estiver lá para me esperar, tudo bem. Esse é só mais um dos meus eternos recomeços.


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De real pra mim, já basta o mundo. De cruéis pra mim, já bastam as expectativas. Acabei pautando minha vida em sonhos e expectativas, de forma que transformei-a em algo muito sublime, porém irreal demais pra ter sustentação. É como um prédio sem bases firmes, que mais hora menos hora, acaba se descobrindo frágil demais pra aguentar as estruturas que carrega, talvez a palavra seja essa: sobrecarga, ando sobrecarregada. Sempre encontrei a minha paz no silêncio, na calma do meu quarto e na solidão do meu coração, e acabo sempre afastando algo que arrisque ou ameaçe destruir isso; mas dessa vez é diferente, parece que as sensações invadiram até mesmo o espaço restrito que eu tinha criado pra mim. Pela primeira vez, tento ser otimista em relação a tudo isso, de forma que, vou tentar consertar as minhas bases. Talvez, a partir daí, a felicidade encontre um terreno seguro para se instalar.

E que esse terreno seja o meu coração.

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"A ausência apaga as pequenas
paixões e fortalece as grandes."
(Jean de La Fontaine)


Estive pensando esses dias sobre o fim das coisas. Cada ciclo que se encerra, cada porta que se fecha, cada amor que é esquecido. Me pergunto o porque de toda essa transitoriedade no mundo. Sei lá, às vezes é bom saber que alguma coisa vai durar mesmo com o tempo, a saudade ou talvez a distância agindo sobre alguma coisa. É bom saber que independente do sol ou da chuva, sempre teremos um porto seguro. Alguns fazem desse porto, Deus, os amigos, a família, alguns fazem de si mesmo.

Para quem faz de Deus, precisa ter um bom entendimento de cada ação que ele promove sobre nós, o que é praticamente impossível, pois não creio que haja um ser humano capaz de entender e aceitar todas as leis de Deus. Para quem faz os amigos, tem ótimos momentos, tem compreensão e cumplicadade, porém, mais cedo ou mais tarde, acaba descobrindo que amizades verdadeiras e duráveis são poucas e, muitas vezes, elas se desgastam diantes de obstáculos como a saudade, a intriga ou a inveja. Para quem faz da família, tem uma ótima opção, pois independente do que o mundo exterior pense ou faça, a família é (na maioria dos casos) a única base que nunca deixa que o outro se afogue num naufrágio, que tem o dever de proteger e cuidar uns dos outros, apesar de nem sempre ser assim. Para quem escolhe a si mesmo, encara um grande desafio de manter-se sensato e equilibrado o tempo todo, o que seria impossível já que só procuramos um porto diante do desequilíbrio e da insensatez, não faria sentido. Para quem faz o mundo como um porto, tem que viver sempre com o medo de se desastres que podem acontecer à qualquer momento, e do jeito que ele anda, isso é cada vez mais frequente.

Meu porto é o céu. Cabe na imensidão, não conhece limites, nos dá todos os dias as cores, as núvens, o sol e nunca pede nada em troca. Faz um espetáculo, mesmo sem ser notado ou reconhecido por isso. Durante o dia, mostra que mesmo com as núvens, é possível ser um sol e iluminar os que estão à sua volta. Durante a noite, mostra que não importa o quão só, ou o quão triste você esteja, sempre vai ter alguém ali brilhando por você, e pode não ser Deus, seus amigos, família ou você mesmo.. às vezes, esse porto não precisa ter nome, endereço ou telefone. Basta que ele exista, e isso já é o suficiente.

Àos portos da minha vida, o meu muito obrigada!
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A frase mais repleta de possibilidades de conclusão, ao meu ver, é essa. Capaz de transformar bruxas em princesas e sapos em príncipes, a famosa frase que inicia todos os contos de fadas, a famosa frase que independente do que aconteça, trás sempre um final feliz com ela. Minha vida não começou com "Era uma vez" e não sei se vai terminar com um "Felizes para sempre". O fato é que o enredo dessa história precisa ser escrito, mas ultimamente a mão que descansa sobre o papel para criar rumos e jornadas anda tão exausta, tão cansada de acabar sempre tropeçando sobre uma letra errada. E nem me falem em borracha, porque por mais que você insista em passá-la sobre o papel, haverá sempre a marca deixada pelo primeiro erro.

Talvez, o que eu queira dizer com tudo isso é que marquei demais a minha folha com erros e agora não sei o que fazer. Não há como apagar o passado, descobri que a borracha do tempo não é tão eficaz quanto prometera ser.. e agora, mais uma vez, abandono minhas malas sobre a beira da estrada enquanto espero a próxima possibilidade de rumo, o próximo ônibus que traga dentro dele o meu destino, o caminho que tanto espero pra seguir em paz.

Assim que eu descobrir para onde devo ir e o que devo fazer, poderei pensar em construir um final feliz, até lá, vai ser só eu e a interrogação à minha frente.

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Fantasias delirantes de alguém que criou uma realidade alternativa para se refugiar nos próprios dogmas. BA, 24.
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